“O LOUCO E (É) O DEUS”
“Um homem, aparentemente normal, estava sendo chamado de “louco” pelas pessoas em todos os lugares por onde passava, pois dizia que um homem de aparência Hindu, olhar firme e fala mansa que ele havia conhecido era um Deus, uma encarnação transformadora de Shiva.
Um dia ele não aguentou mais a pressão das críticas e piadas e levou consigo o máximo de pessoas para confrontar o homem de aparência Hindu, o qual ele, decidida e piamente, acreditava ser uma extensão física do Deus Shiva.
As pessoas, irritadas e impacientes, gritaram para o homem que o “louco” dizia ser um Deus que ele estava “fora da realidade” e que queriam colocar um fim naquela inoportuna história de alucinação e blasfêmia…
O homem de aparência Hindu lhes disse: “Claro que vocês têm razão… vamos esquecer esta estória e deixar este homem (supostamente “louco”) em PAZ daqui por diante… e ele nem vai mais mencionar uma coisa tão estranha como esta de novo…”
As pessoas ali reunidas finalmente se acalmaram, agradeceram a “Presença de Espírito” daquele homem e, à medida que saíam calmamente do encontro, o homem de aparência Hindu chamava o “louco” para perto de si e, baixinho, lhe dizia, com a mão sobre a sua cabeça: “Meu Filho, tenha mais cuidado com as palavras e as emoções ao falar com seus irmãos e irmãs… Eles podem não estar preparados para esta notícia ainda, nestes vários lugares por onde você passar. Vá em PAZ!”
E tanto o “louco” quanto a massa de pessoas, antes irada e impaciente, conviveram em PAZ dali por diante, olhando-se com genuíno interesse e um certo carinho mútuo, como se trocassem um “sorriso no olhar” entre si, a cada novo encontro…
April 25, 2009 – 15:30 SAO time.
Planetary Dog Moon
Galactic Year of Blue Electric Storm
(Day 22) Yellow Electric Human – Kin: 172
É, my brother, é muito fácil acreditar em coisas de 2 mil anos atrás que se petrificaram, fossilizaram no inconsciente coletivo e em escrituras, instalando-se em nossas vidas antes mesmo de podermos tomar nossas próprias decisões…
Mas como seria nossa reação se um humilde filho de carpinteiro aparecesse aqui agora, bem diante de nós, dizendo ser o avatar dos avatares?
Outro texto maravilhoso queridão!
Depois quero saber como anda esse coração indiano frente à novela Global. Eu me rendi faz tempo, risos!
Pois não é mesmo uma realidade cíclica?
Incrivelmente atual e transformadora… merci pour vos mots, chérie!
Eu já me rendi à Índia, como dizia o eterno Raul, “há 10.000 anos atrás…”
A proposta “global”, ainda que matizada de recursos “marketológicos” imprecisos e adaptativos, presta um grande serviço à tolerância anti-xenófoba e, em consequência, à aceitação da diversidade e da multiculturalidade…
VANDE MATARAM!
वन्दे मातर.
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